entre destino e feromonas
os olhos procuram os olhos
inquirindo identidades
e trocam verdades
"eu sou tão morto"
"quero renascer como tu".
contam as horas
que dançam para a despedida
e hesitam para regressar.
queriam saber
"em que traço vieste
sibilante
na minha noite sem rumo?"
algures os dois perdidos
entre destino e feromonas
inquirindo quantas horas
faltam para amanhã.
"traiu-nos o destino
prometido nos livros e
vendido na tv
e desvaneceram as feromonas
tombadas por terra
por milagre da física."
e ficam as horas que contam
fugazes cada abraço
e espreguiçam na distância.
entre a natureza e o acaso,
cresceu nova árvore no jardim.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Encontro
Publicada por
Igor
às
00:47:00
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6 comentários:
Quando menos esperamos...
assim aprendessemos nós a nascer e a crescer, entre a natureza e o acaso.
ainda não editaste nenhum livro?
andas à espera de quê?
Grande abraço
Nonsense:
só assim vale a pena.... :)
Cassamia:
é verdade. E por vezes começamos a ponderar se tudo é física, se metafísica... Ou uma magnífica mistura de ambas...
Kapikua:
vou tomar isso como um elogio dos grandes. Não sei muito bem do que estou à espera. Talvez de uma boa oportunidade; ou que a minha escrita amadureça.
Lá dizia o velho Cournot que o ACASO é apenas 'a intercepção de duas séries causais'...
Num primeiro estágio a atracção pelo outro é sobretudo química! Não podemos negar a sensação de arrepio...a necessidade física em ver essa pessoa de novo. Quando esta é recíproca leva ao maior estado de extase possível. Se houver compatibilidade e afinidade probavelmente evoluirá para um sentimento. Se não, veremos essa paixão desvanecer, como alguém que se habitua à sua "droga".
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