estamos presos no tempo e espaço
deste comboio de lata
que anda em círculos lamentando
pouca-terra pouca-terra.
eu queria saber-te o nome e tu
conhecer-me o sonho.
não te olho
não me olhas
é um pacto firmado
em gestos não feitos.
penso na lata que nos prende
e tu no raio do círculo
que geme e se lamenta
pouca-terra pouca-terra.
um pouco mais de tempo
um pouco mais de espaço
e sabia-te o nome
e tragavas-me o sonho.
estamos presos e não te olho.
não me olhas.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Pouca Terra
Publicada por
Igor
às
06:02:00
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2 comentários:
ambos fomos a estações visitar comboios hoje...
muito muito bom...
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