não sei por que mais arame rastejar:
se estas farpas: deste arame: têm
este sabor tão antigo: uma memória
talvez. com que me rasgas o corpo:
gato de nove caudas: estalando uma
e outra vez.
não sei que mais álcool beber: se
este copo: tão cheio: sem fundo: me
embriagou até: não conhecer: o nome:
de quem sou: ou o que é. é um sabor
tão antigo: como o nosso amanhecer
de tempestade.
não sei por que rua seguir: se esta
rua: onde os candeeiros se dobram:
fugindo: de mim: é a mesma por onde
fui: ontem: e outro dia: mas não
daquela vez. talvez chegando a casa:
talvez.
domingo, 6 de janeiro de 2008
O Soldado Ébrio
Publicada por
Igor
às
02:47:00
Etiquetas: porque "desculpa" não te chega
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1 comentário:
mais uma vez jazzy:
a tua poesia é muito bela!
cassamia
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